They Thought They Were Free: The Germans, 1933-45 by Milton Mayer: What happened here was the gradual habituation of the people, little by little, to being governed by surprise; to receiving decisions deliberated in secret; to believing that the situation was so complicated that the government had to act on information which the people could not understand, or so dangerous that, even if the people could not understand it, it could not be released because of national security.
14 novembro 2020
They Thought They Were Free: The Germans, 1933-45
13 novembro 2020
COVID-19 Event Risk Assessment Planning Tool
Qual será a palavra do ano? É procurar num dicionário de novas palavras sobre o coronavírus
O Collins Dictionary escolheu a palavra "confinamento" ("lockdown" em inglês), como palavra do ano. O DN foi para estas. A escolha está relacionada com a quantidade: o dicionário registou mais de 250 mil usos da palavra este ano, perante apenas 4.000 em 2019.
Outros termos na lista das 10 principais escolhas para palavra do ano relacionadas com a pandemia incluíram “coronavirus,” “distanciamento social” ou “auto-isolamento”.
A grande maioria dos termos escritos pela primeira vez este ano, segundo o TimeTraveler do dicionário Merriam-Webster, também se relacionam com a pandemia: "coronavirus disease 2019", "physically distance", "COVID-19", "CV-19" ou "SARS-CoV-2".
[act.: OED says 2020 has too many potential words of the year to name just one: For the first time, the Oxford English Dictionary has chosen not to name a word of the year, describing 2020 as “a year which cannot be neatly accommodated in one single word”. Instead, from “unmute” to “mail-in”, and from “coronavirus” to “lockdown”, the eminent reference work has announced its “words of an ‘unprecedented’ year”.
COVID, fascistoide, trolear y nacho, nuevas incorporaciones al diccionario de la RAE: La Academia anuncia más de 2.500 novedades, algunas de ellas como desescalada y cuarentenar, como respuesta a la alta demanda de consultas durante los primeros meses de la pandemia
Dictionary companies choose same word of the year: pandemic : For the first time, two dictionary companies on Monday — Merriam-Webster and Dictionary.com — declared the same word as their tops: pandemic. Mas "Qual é a palavra que define 2020?"]
No entanto, surgiram igualmente dezenas de termos que ainda não entraram nos dicionários, originados a partir de vivências com o "rona", a meio caminho entre o calão e as palavras sérias, mais facilmente encontrados num Dicorona (dicionário de novas palavras sobre o coronavírus). Nalguns casos, re-apareceram termos menos usados nos últimos tempos mas que faziam sentido para uma época pandémica.
Calameeting: videoconferência usando uma má ligação à Internet
Cockwomble: "pessoa, normalmente do sexo masculino, propensa a fazer declarações absurdamente estúpidas e/ou ter um comportamento impróprio, embora tenha geralmente uma opinião muito elevada sobre a sua própria sabedoria e importância"
Cornteen: o mesmo que "quarantine", também para se referir a um "teenager"
Corona Bae: pessoa encontrada através de app de encontros com quem se mantém uma relação à distância, virtual
Coronacation: "corona vacation" ou férias em tempo de coronavírus
Coronacuts: corte de cabelo feito em casa, usado especialmente quando esse corte corre mal
Coronagedão: armagedão do coronavírus
Coronapocalipse: apocalipse do corona
Coronavirer: (francês) desemprego parcial: despedir devido ao coronavírus
Coronial ("corona millenial", "coronababies" ou "covidial"): a geração (ou os filhos) do confinamento
Covidaliança: casamento em tempos de Covid
Covidiota: os que não seguem as regras de segurança e higiene para se protegerem e protegerem os que os rodeiam, e até podem ficar ofendidos quando lhes é pedido para manter o distanciamento físico. Palavra que veio para ficar: "Are you a complete covidiot? It's what the government wants of all of us", titulava o jornal The Guardian
CovideoParty: festa de vídeo virtual
Covidivórcio: auto-explicativo
Dicorona: dicionário dos tempos do coronavírus, dinamizado por Olivier Auroy
Disastertising: publicidade na pandemia de mau gosto ou estranha
Distanciamento físico: mais correcto do que o termo "distanciamento social"
Doomscrolling: o acto de procurar notícias sobre a pandemia durante muito tempo
Expansão comunitária, ausência colectiva ou alargamento sociável: o que nos lembra que vivemos em comunidade, juntos e que "sacrifícios" são feitos também para os outros
Festa corona: eventos para juntar pessoas presumindo que se acabará por conseguir imunidade de grupo
Flu bros: os que comparam a gravidade do coronavírus à gripe comum
Geisterspiel: (alemão) jogo fantasma, para eventos desportivos sem audiência
Hamsterkaufing: açambarcar (do alemão), como quando um hamster guarda comida nas bochechas (ou hamsteren)
Immobésité: (francês) obesidade gerada por uma inactividade forçada
Isodesk: secretária em isolamento, usada como espaço de trabalho em casa durante o confinamento
Maskie: uma selfie com máscara
Miss Rona, Tia Rona ou simplesmente “a rona”: personificação do coronavírus
Mutopie: (francês) ilusão de um pós-Covid
Pénurixe: (francês) rixa para obter um bem, como o último rolo de papel higiénico num supermercado
Quaranteam: pequeno grupo em isolamento voluntário (também denominado de "pod" ou "quarantine bubble"
Quarantech: a tecnologia (aplicações e gadgets) usada em confinamento
Quaranteens: termo pelo qual serão conhecidos os coronials na sua juventude (2033-34). Depois, serão a geração C ou Gen C (de "coronials" ou "covidials")
Quarantees: garantias para os tempos pós-pandemia, por governos e empresas
Quarantimes: confinamentos (ou tempos) futuros
Quarantini: um martini em quarentena. Pode-se optar por outros "locktails"
Quarantrends: tendências na roupa, alimentação e estilos de vida domésticos
Quarantrolls: os que que usam as redes sociais para desabafar sobre o seu confinamento
Quarantunes: canções divertidas sobre o coronavírus
Staycation: férias ("vacation") na zona de residência
Zoombombing: entrada ilegal de trolls em eventos por Zoom
Zumping: (Zoom e "dumping") terminar relação usando um serviço de videoconferência, evitando um potencial contágio por alguém de quem se vai separar
Referências:
https://www.protocol.com/Newsletters/SourceCode/what-your-post-coronavirus-office-looks-like
https://theconversation.com/quarantine-bubbles-when-done-right-limit-coronavirus-risk-and-help-fight-loneliness-140134
https://www.capstan.be/the-new-forms-of-living-working-and-socializing-during-the-current-pandemic-have-engendered-a-crop-of-neologisms/
https://www.bustle.com/p/coronavirus-slang-is-the-new-language-of-the-internet-22818176
https://blog.globalwebindex.com/trends/coronavirus-multinational-study-4/
https://www.ladn.eu/nouveaux-usages/dicorona-dictionnaire-nouveaux-mots-confinement/
https://www.1843magazine.com/upfront/brave-new-word/do-you-speak-corona-a-guide-to-covid19-slang
https://www.fastcompany.com/90518092/sorry-its-too-soon-to-stop-quarantining-heres-how-to-design-a-bubble-that-keeps-you-safe
https://slate.com/podcasts/the-gist/2020/04/people-making-parody-songs-quarantine
https://www.zdnet.com/article/zoom-bombing-disrupted-a-house-oversight-committee-meeting/
https://www.nytimes.com/2020/05/07/technology/zooooooooooooom.html
Covid-19. Excesso de informação ajuda à fadiga pandémica
A diretora-geral reconhece que no início da pandemia "foi mais simples" comunicar, pois a Direção Geral da Saúde (DGS) e o setor da saúde "é que sabiam dos planos de contingência e das medidas a tomar e as pessoas estavam ávidas de ouvir essa informação e ouviam".
"Portanto, quando se fala em comunicação, (...) fico abismada como é que se diz que é a DGS que não comunicou bem, porque a DGS é apenas um dos elementos desta interação de mensagens que são multivariadas".
"Se ouvirmos 24 horas de comunicação (…) é uma multiplicidade de
mensagens, umas parecidas outras menos parecidas, umas ditas da mesma
maneira, noutras não usamos todos as mesmas palavras. Calculo que o
cidadão normal (…) em determinados dias fique de facto baralhado",
afirmou. E lembra que algumas opiniões dependem do dia em que são feitas
e ganham outros contornos fora desse contexto.
“A culpa é toda minha. O mensageiro transmitiu mal a mensagem”, diz Costa
“A culpa é toda minha. O mensageiro transmitiu mal a mensagem”, diz Costa: “É manifesto que o esforço de equilíbrio do Governo - seguramente por deficiência da nossa comunicação - gerou equívocos e abriu a porta, por um lado, a que tenha havido um excesso de concentração nas excepções e uma desvalorização da regra”, declarou o primeiro-ministro, esta quinta-feira, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, assumindo a responsabilidade: “A culpa é toda minha. O mensageiro transmitiu mal a mensagem”.
“A culpa é toda minha porque certamente que foi o mensageiro que transmitiu mal a mensagem. E, portanto, nada como corrigir a mensagem. Agora a mensagem é muito simples: é mesmo para as pessoas ficarem em casa, as excepções são todas eliminadas, em particular aquelas que tiveram interpretação defeituosa”, começou por assinalar o primeiro-ministro, justificando o anúncio de regras mais apertadas com a evidente “vontade de incumprimento”.
What's next for COVID-19 apps? Governance and oversight
What's next for COVID-19 apps? Governance and oversight: Many governments have seen digital health technologies as a promising tool to address coronavirus disease 2019 (COVID-19), particularly digital contact tracing (DCT) apps such as Bluetooth-based exposure notification apps that trace proximity to other devices (1) and GPS-based apps that collect geolocation data. But deploying these systems is fraught with challenges, and most national DCT apps have not yet had the expected rate of uptake. This can be attributed to a number of uncertainties regarding general awareness of DCT apps, privacy risks, and the actual effectiveness of DCT, as well as public attitudes toward a potentially pervasive form of digital surveillance. DCT thus appears to face a typical social control dilemma. On one hand, pending widespread uptake, assessing DCT effectiveness is extremely difficult; on the other hand, until DCT effectiveness is proven, its widespread use at a population scale is hard to justify. Recognizing that technological uptake is an open-ended process reliant upon social learning and the piecemeal creation of public trust, we suggest that policy-makers set up mechanisms to test effectiveness, oversee the use of DCT apps, monitor public attitudes, and adapt technological design to socially perceived risks and expectations.
To date, both scholarly and policy debates on DCT have largely overlooked the above dilemma, focusing instead on privacy-related issues as the pivotal element of DCT governance (2). However, although preserving privacy is of the utmost importance, technical safeguards such as encryption, decentralized data architectures, and temporal limits to data storage have not proved sufficient for DCT apps to quickly diffuse at a population scale.
Civil liberties during the COVID-19 pandemic
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