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19 novembro 2020

On the Suppressed Danish Mask Study

On the Suppressed Danish Mask Study: Update November 18, 2020: The Danish study has now been published:

Effectiveness of Adding a Mask Recommendation to Other Public Health Measures to Prevent SARS-CoV-2 Infection in Danish Mask Wearers

Results:

A total of 3030 participants were randomly assigned to the recommendation to wear masks, and 2994 were assigned to control; 4862 completed the study. Infection with SARS-CoV-2 occurred in 42 participants recommended masks (1.8%) and 53 control participants (2.1%). The between-group difference was −0.3 percentage point (95% CI, −1.2 to 0.4 percentage point; P = 0.38) (odds ratio, 0.82 [CI, 0.54 to 1.23]; P = 0.33). Multiple imputation accounting for loss to follow-up yielded similar results. Although the difference observed was not statistically significant, the 95% CIs are compatible with a 46% reduction to a 23% increase in infection.

Limitation:

Inconclusive results, missing data, variable adherence, patient-reported findings on home tests, no blinding, and no assessment of whether masks could decrease disease transmission from mask wearers to others.

Conclusion:

The recommendation to wear surgical masks to supplement other public health measures did not reduce the SARS-CoV-2 infection rate among wearers by more than 50% in a community with modest infection rates, some degree of social distancing, and uncommon general mask use. The data were compatible with lesser degrees of self-protection.

18 novembro 2020

Pandemia está a causar mais mortes de portugueses em casa

Pandemia está a causar mais mortes de portugueses em casa: De acordo com os dados agora publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nestes meses oito meses morreram 77.249 portugueses, mais 8686 óbitos do que no mesmo período homólogo, dos últimos cinco anos, e, destes, 31.124 morreram fora dos hospitais, mais 5817 do que o registado também no período entre 2015 e 2019. "Mais de dois terços do acréscimo de óbitos entre 2 de março e 1 de novembro, relativamente à média dos últimos cinco anos, ocorreu fora dos hospitais", conclui o INE.

What you need to know about the coronavirus pandemic on 18 November

COVID-19: What you need to know about the coronavirus pandemic on 18 November: Top stories: France cases top 2 million; new lockdown in South Australia; cases rise in South Korea and Japan.

Mask or No Mask?

Mask or No Mask? A Look at UK’s Policy Over Time: To conclude, there are three main arguments presented here. The first one is that the question about whether masks protect and who they protect is partly cultural because it relies on assumptions about people’s behaviour. The reticence of UK scientists seems to be driven by their sense of how we as a nation would behave with masks, and they will only consider their health effects after some assurance of compliance. But we have all had to change our behaviours for Covid-19, so why would this be one step too far? The second is that the official advisors are not systematic in the sort of evidence they attend to, in particular they approach the question in an individualist way (will it save me?) instead of a broader communal way (would a community that wears masks be safer?). Lastly, my impression is that the scientific advisors are demanding much too high of a standard of evidence than is warranted by the current situation. The Precautionary Principle seems to argue that masks should be recommended even if the case for adopting them is not 100% watertight. Their cautious approach is also inconsistent since other highly uncertain strategies have been adopted, yet masks remain contentious.

I cannot help but wonder if face coverings would be more common and acceptable if the UK government had made it part of their public health requirement early on. After all, this is a small behavioural change that at a communal level could have an impact on slowing the spread. I for one will be donning a mask to keep my own germs in.

An effective covid-19 vaccine is a turning point in the pandemic

The technology of hope - An effective covid-19 vaccine is a turning point in the pandemic


Germany's "heroes"? The "lazy as raccoons"...

Germany hails couch potatoes as heroes of coronavirus pandemic: Germany has applauded the country's "heroes" who stay at home, "lazy as raccoons."In the ad, the government encourages citizens to do what is expected: "Absolutely nothing."






(via)

Coronavírus: Comissão aprova contrato com a CureVac para assegurar acesso a potencial vacina (PR)

A Comissão Europeia aprovou hoje [17 de novembro de 2020], em nome de todos os Estados-Membros da UE, um quinto contrato com a empresa farmacêutica europeia CureVac que prevê a aquisição inicial de 225 milhões de doses, bem como a opção de requerer 180 milhões de doses suplementares, uma vez comprovada a segurança e a eficácia de uma vacina contra a COVID-19.

O contrato celebrado hoje com a CureVac vem alargar a já ampla carteira de vacinas cuja produção será feita na Europa e que inclui os contratos já assinados com a AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen Pharmaceutica NV e BioNtech-Pfizer, e as negociações exploratórias concluídas com êxito com a Moderna. Esta carteira diversificada de vacinas fará com que a Europa esteja bem preparada para a vacinação, uma vez comprovada a segurança e a eficácia das vacinas. Os Estados-Membros podem também decidir doar a vacina a países com rendimentos baixos e médios ou redirecioná-la para outros países europeus.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou: «Dias depois de celebrarmos o nosso contrato com a BioNTech e a Pfizer, é com muito prazer que anuncio um novo acordo com uma promissora empresa europeia. Até à data, a Comissão garantiu pelo menos 1200 milhões de doses, cumprindo assim o seu compromisso de assegurar um acesso equitativo a vacinas seguras, eficazes e a preços acessíveis, não só para os cidadãos da UE, mas também para as pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo. A maioria destas vacinas candidatas está numa fase avançada de ensaios clínicos, esperando-se que a autorização venha confirmar estes resultados positivos. As vacinas serão então rapidamente disponibilizadas para nos ajudar a vencer a pandemia.»

Stella Kyriakides, comissária da Saúde e Segurança dos Alimentos, acrescentou: «Com cada vez mais doentes de COVID-19 em toda a UE, uma vacina segura e eficaz é mais crucial do que nunca para ultrapassarmos a pandemia. Com este quinto acordo prévio de compra de vacinas, estamos a expandir as possibilidades de os cidadãos da UE e as nossas economias regressarem rapidamente à normalidade. Trata-se de mais um marco na estratégia da UE em matéria de vacinas e de um testemunho dos benefícios de trabalharmos em conjunto no âmbito de uma verdadeira União Europeia da Saúde.»

A CureVac, uma empresa europeia sediada na Alemanha, assinou, em 6 de julho, um acordo de empréstimo de 75 milhões de euros com o Banco Europeu de Investimento, relativo ao desenvolvimento e à produção em grande escala de vacinas, incluindo a vacina candidata contra a COVID-19 desenvolvida pela CureVac. A CureVac é pioneira no desenvolvimento de uma classe de vacinas totalmente nova com base no ARN mensageiro (mRNA) transportado para as células por nanopartículas lipídicas. A plataforma de vacinas tem sido desenvolvida ao longo da última década. O princípio básico consiste em utilizar esta molécula como um suporte de informações, com a ajuda das quais o corpo humano pode produzir as suas próprias substâncias ativas para combater várias doenças.

A Comissão decidiu apoiar esta vacina com base numa avaliação científica sólida, na tecnologia utilizada, na experiência da empresa em matéria de desenvolvimento de vacinas e na sua capacidade de produção para abastecer toda a UE.

Contexto

Em 17 de junho, a Comissão Europeia apresentou uma estratégia europeia para acelerar o desenvolvimento, o fabrico e a disponibilização de vacinas eficazes e seguras contra a COVID-19. Como contrapartida do direito de aquisição de um número especificado de doses de vacinas num determinado prazo, a Comissão financia uma parte dos custos iniciais dos produtores de vacinas, sob a forma de acordos prévios de aquisição. O financiamento concedido é considerado um adiantamento para o pagamento das vacinas que serão efetivamente adquiridas pelos Estados-Membros.

Uma vez que o custo elevado e uma taxa de insucesso igualmente elevada tornam o investimento numa vacina contra a COVID-19 uma decisão de alto risco para os produtores de vacinas, estes acordos permitirão a realização de investimentos que, de outro modo, poderiam não se concretizar.

Uma vez comprovada a segurança e a eficácia das vacinas e concedidas as autorizações de introdução no mercado pela Agência Europeia de Medicamentos, as vacinas têm de ser rapidamente distribuídas e disponibilizadas em toda a Europa. Em 15 de outubro, a Comissão definiu as principais medidas que os Estados-Membros devem tomar para estarem inteiramente preparados, entre as quais a elaboração de estratégias nacionais de vacinação. A Comissão está a preparar um quadro comum de comunicação de informações e uma plataforma para monitorizar a eficácia das estratégias nacionais de vacinação.

A Comissão Europeia está igualmente empenhada em garantir que todas as pessoas que necessitem de uma vacina a possam obter, em qualquer parte do mundo e não apenas na Europa. Ninguém estará em segurança enquanto não estivermos todos em segurança. É por este motivo que a Comissão angariou quase 16 mil milhões de EUR desde 4 de maio de 2020 no âmbito da Resposta Mundial ao Coronavírus, a ação mundial para o acesso universal a testes, tratamentos e vacinas contra o coronavírus e para a recuperação mundial, e confirmou o seu interesse em participar no mecanismo COVAX para um acesso equitativo a vacinas contra a COVID-19 a preços acessíveis em todo lado. No âmbito do esforço da Equipa Europa, a Comissão anunciou que vai contribuir com 400 milhões de EUR em garantias para apoiar o mecanismo COVAX e os seus objetivos no contexto da Resposta Mundial ao Coronavírus. Em 12 de novembro, a União Europeia anunciou uma contribuição adicional de 100 milhões de EUR destinados a subvenções para apoiar o mecanismo COVAX.

Mais informações

Estratégia da UE em matéria de vacinas

Resposta da UE ao coronavírus

Síntese da resposta da Comissão

Declaração da presidente e cobertura audiovisual