Hierarquia das prioridades: o primeiro-ministro advertiu que o processo de vacinação terá imponderabilidades externas a Portugal, sendo também complexo ao nível interno, com as dificuldades a aumentarem quanto maior for o universo de cidadãos a vacinar.
António Costa salientou que a operação de vacinação vai desenvolver-se ao longo do ano e não se concentrará apenas num primeiro momento.
A possibilidade de o processo de vacinação não começar em janeiro. "Temos de falar verdade e para isso é necessário saber que esta operação tem um conjunto de imponderáveis. Não depende de nós a produção e licenciamento da vacina. Se houver atraso temos de readaptar o nosso calendário. Se Agência Europeia se não aprovar a primeira vacina a 29 de dezembro, não teremos uma dose da vacina em Portugal no início de janeiro."
Para o chefe do Governo, esta crise só poderá ser declarada como vencida "quando houver grau de imunização coletiva".
Depois salientou que "o esforço que a comunidade científica fez é notável". "O esforço de adaptação do processo de licenciamento é extraordinário, quer do Infarmed e ou da Agência Europeia do Medicamento, pois fez num ano aquilo que duraria seis ou sete anos", afirmou.